“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” 2 Coríntios 5.18-19
Somos chamados e chamadas a re-pensar, re-analisar, e re-afirmar nosso compromisso missionário para com o Reino de Deus, através da renovação de nosso Pacto Missionário.
O apóstolo Paulo descreveu um dos grandes privilégios que temos, como filhos e filhas de Deus, em sua segunda carta aos coríntios. Deus nos deu um ministério e uma palavra específica, a reconciliação. Esse mistério, relatado nos versos 18 e 19, é revelado pelo sacrifício único e suficiente de Jesus Cristo, na cruz do calvário, por cada um de nós; pois, foi nesse sacrifício que Deus resgatou, de uma só vez, toda a humanidade e re-estabeleceu a plena comunhão com toda pessoa humana, bem como, com toda a criação.
A nós, foi dado um ministério, um serviço: Proclamar às pessoas que há esperança! Essa esperança que não tarda, nem falha, é garantida pelo sangue de Cristo, que nos redime de toda transgressão e nos assegura a vida eterna com Deus. Foi nos dado, também, uma palavra, uma ordenança: Já não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus.
Muito mais que recitar palavras e frases de um compromisso. Muito mais que assumir uma pacto que podemos ou não levar a sério. Somos desafiados a, pela fé, nos comprometer com o Reino de Deus. Hoje é o dia em que devemos nos comprometer a ser testemunhas fiéis daquilo que Deus é, e tem feito por nós. Somos desafiados a fazer discípulos e discípulas de Jesus, e mostrar-lhes que o Reino de Deus já está entre nós!
Um ministério. Uma palavra. Reconciliação! Que Deus renove em você a fé, a força e o desejo de fazer com que as pessoas conheçam a verdade, e, por ela, sejam libertas.
Que o Senhor da vida seja contigo!
Um abraço,
Pr. Thiago Pacheco
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
É tempo de compartilhar
Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. João 6.54
O texto do evangelista João é desafiador para nós. Isso se dá em razão de que o texto precisa ser compreendido à luz da importância da comensalidade para os judeus. Comer e beber era algo sério! Todavia, Jesus não estava falando, literalmente, sobre práticas antropofágicas. Jesus estava, certamente, tomando de elementos concretos do cotidiano do povo, de todos os seus elementos significativos, e apresentando uma das verdades do Reino de Deus.
A ressurreição e a vida eterna estão diretamente relacionadas ao comer e beber, a carne e o sangue de Cristo. Uma relação simples, porém, complexa. Esse antagonismo se dá em razão de que o corpo e o sangue de Cristo são elementos transformadores da condição humana, à medida que promovem uma mudança radical – metanóia - em nossa condição pecaminosa.
O sacrifício de Cristo, o sofrimento, as chagas, o mal carregado em seu corpo; bem como o preço pago, por toda humanidade, por seu sangue, são o elemento simples que nos é apresentado pelo evangelista. A complexidade se dá pelo fato de termos que comer e beber Seu corpo e sangue, ou seja, nos autosustentar da verdade do Reino de Deus: É através de Jesus Cristo que obtemos a vida eterna e a certeza da ressurreição!
Parece simples para nós, num primeiro momento, todavia, refletir essa verdade requer de nós o esforço de entender, reconhecer e promulgá-la a toda a humanidade. Para isso, precisamos deixar nossa independência e autosuficiência, nossa arrogância intelectual e espiritual, nosso sentimento de posse do sagrado, para adentrarmos no conceito soteriológico do Reino de Deus: Salvação é para todos e todas!
À medida em que deixamos nossa posição de juízes, em que renunciamos ao sentimento de superioridade e nos colocamos sob a ação transformadora do Espírito da Vida em nós, começamos a comer e beber do corpo e sangue de Jesus, pois percebemos nosso próximo como alvo inerente da graça e salvação de Deus. Não somos os únicos a sermos agraciados pela dádiva celestial. Somos, certamente, chamados e chamadas a manifestar, como instrumentos de Deus, o Reino dos Céus, que já está entre nós.
O projeto de vida eterna e ressurreição apresentado por Jesus, e relatado pelo evangelista João, tratam do cotidiano da vida humana, de elementos simples, o comer e o beber. É um projeto que visa reestruturar o ser humano sob a ação perdoadora do sangue de Cristo, à luz da libertação promovida pelo corpo de Cristo.
Que em tempos de reafirmação de nosso compromisso missionário, o Senhor da Vida nos ajude a entender que ao recebermos do banquete oferecido por Jesus, devemos, também, oferecê-lo às pessoas ao nosso redor.
Que Deus nos abençoe.
O texto do evangelista João é desafiador para nós. Isso se dá em razão de que o texto precisa ser compreendido à luz da importância da comensalidade para os judeus. Comer e beber era algo sério! Todavia, Jesus não estava falando, literalmente, sobre práticas antropofágicas. Jesus estava, certamente, tomando de elementos concretos do cotidiano do povo, de todos os seus elementos significativos, e apresentando uma das verdades do Reino de Deus.
A ressurreição e a vida eterna estão diretamente relacionadas ao comer e beber, a carne e o sangue de Cristo. Uma relação simples, porém, complexa. Esse antagonismo se dá em razão de que o corpo e o sangue de Cristo são elementos transformadores da condição humana, à medida que promovem uma mudança radical – metanóia - em nossa condição pecaminosa.
O sacrifício de Cristo, o sofrimento, as chagas, o mal carregado em seu corpo; bem como o preço pago, por toda humanidade, por seu sangue, são o elemento simples que nos é apresentado pelo evangelista. A complexidade se dá pelo fato de termos que comer e beber Seu corpo e sangue, ou seja, nos autosustentar da verdade do Reino de Deus: É através de Jesus Cristo que obtemos a vida eterna e a certeza da ressurreição!
Parece simples para nós, num primeiro momento, todavia, refletir essa verdade requer de nós o esforço de entender, reconhecer e promulgá-la a toda a humanidade. Para isso, precisamos deixar nossa independência e autosuficiência, nossa arrogância intelectual e espiritual, nosso sentimento de posse do sagrado, para adentrarmos no conceito soteriológico do Reino de Deus: Salvação é para todos e todas!
À medida em que deixamos nossa posição de juízes, em que renunciamos ao sentimento de superioridade e nos colocamos sob a ação transformadora do Espírito da Vida em nós, começamos a comer e beber do corpo e sangue de Jesus, pois percebemos nosso próximo como alvo inerente da graça e salvação de Deus. Não somos os únicos a sermos agraciados pela dádiva celestial. Somos, certamente, chamados e chamadas a manifestar, como instrumentos de Deus, o Reino dos Céus, que já está entre nós.
O projeto de vida eterna e ressurreição apresentado por Jesus, e relatado pelo evangelista João, tratam do cotidiano da vida humana, de elementos simples, o comer e o beber. É um projeto que visa reestruturar o ser humano sob a ação perdoadora do sangue de Cristo, à luz da libertação promovida pelo corpo de Cristo.
Que em tempos de reafirmação de nosso compromisso missionário, o Senhor da Vida nos ajude a entender que ao recebermos do banquete oferecido por Jesus, devemos, também, oferecê-lo às pessoas ao nosso redor.
Que Deus nos abençoe.
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Deus é o nosso refúgio e fortaleza.
O primeiro versículo do Salmo 46 é muito conhecido, citado e recitado mundo a fora. Cristãos dos mais diversos cantos do planeta, o mencionam como expressão de fé e certeza de que Deus está no controle das mais diversas situações que vivem e fará, inevitavelmente, o melhor.
Sem dúvida, ao escrever essa poesia, o autor do Salmo 46 lembrou-se de que o Deus, que governa todas as coisas, é que poderia lhe abrigar de todo perigo e falsidade. O verbo hebraico machaceh, da raiz chacar, denota que aqueles que o usam são os mesmos que colocam sua confiança em Deus e esperam nele; pois sabem que buscando em Deus a proteção estarão abrigados de todos os males.
O salmista conhecia Deus e sabia que seu poder e força eram a essência para que a manifestação geradora de vida e alegria, na vida pessoal, social, política e material, se tornasse realidade. Ele podia descansar, visto que Deus é que o fazia forte, o fazia prevalecer e o tornava firme (com referência ao verbo hebraico ‘azar).
Deus é o nosso refúgio e fortaleza! Mas, é, também, nossa assistência e ajuda, aquele que nos apóia nos momentos de dificuldades e aflições. O verbo hebraico tsarah nos ajuda a lembrar que quando somos importunados, oprimidos ou “apertados”, é o Senhor, que domina todas as coisas quem nos assiste e socorre. Seu auxílio é constante – “bem presente”.
Que nosso ânimo possa ser revigorado pela ação de Deus em nós, pela certeza de que Ele é o nosso refúgio e fortaleza constante, nosso apoio e assistência nos mais diversos momentos de dificuldades que vivemos.
Que Deus nos abençoe.
Sem dúvida, ao escrever essa poesia, o autor do Salmo 46 lembrou-se de que o Deus, que governa todas as coisas, é que poderia lhe abrigar de todo perigo e falsidade. O verbo hebraico machaceh, da raiz chacar, denota que aqueles que o usam são os mesmos que colocam sua confiança em Deus e esperam nele; pois sabem que buscando em Deus a proteção estarão abrigados de todos os males.
O salmista conhecia Deus e sabia que seu poder e força eram a essência para que a manifestação geradora de vida e alegria, na vida pessoal, social, política e material, se tornasse realidade. Ele podia descansar, visto que Deus é que o fazia forte, o fazia prevalecer e o tornava firme (com referência ao verbo hebraico ‘azar).
Deus é o nosso refúgio e fortaleza! Mas, é, também, nossa assistência e ajuda, aquele que nos apóia nos momentos de dificuldades e aflições. O verbo hebraico tsarah nos ajuda a lembrar que quando somos importunados, oprimidos ou “apertados”, é o Senhor, que domina todas as coisas quem nos assiste e socorre. Seu auxílio é constante – “bem presente”.
Que nosso ânimo possa ser revigorado pela ação de Deus em nós, pela certeza de que Ele é o nosso refúgio e fortaleza constante, nosso apoio e assistência nos mais diversos momentos de dificuldades que vivemos.
Que Deus nos abençoe.
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