"Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si."[1]
Gênesis 5.22-24
Escrevo este artigo para homenagear um dos grandes pastores metodistas na 4º Região e no Brasil, o Pr. Eliseo Loureiro.
No sábado 16 de maio de 2009, o Pr. Eliseo Loureiro foi recolhido pelo Senhor da Vida. Esse homem nos deixou alguns legados, dos quais quero destacar alguns. Ainda que você não o tenha conhecido, sei que este artigo lhe inspirará, em Cristo, a seguir o exemplo do Pr. Eliseo.
Parafraseando o texto bílbico: Andou Eliseo com Deus, teve filhas e filhos (pois seus genros não eram genros, mas filhos). Todos os dias de Eliseo foram 84 anos. Andou Eliseo com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si.
Pensando no kerigma bíblico, assim como no testemunho deixado por esse homem, destaco:
A paixão evangelística e missionária do Pr. Eliseo. A cidade de Juiz de Fora e as circunvizinhanças são testemunhas do zelo pastoral que ele teve para com as ovelhas que o Senhor da Vida colocou aos seus cuidados. Nunca negou auxílio aos que lhe pediam, fossem clérigos ou leigos. Sempre cuidadoso no preparo de suas mensagens, buscava inspiração divina, assim como, conhecimento dos assuntos que abordava nos púlpitos pelos quais passou. Repetidamente ele dizia: "se um pregador não te cativar nos primeiros 5 minutos, uhm...". Mensagens criativas, com ilustrações do dia-a-dia, cheias de vida e que acalentavam o coração de seus ouvintes. Defensor de uma igreja viva, seu zelo era perceptível, em suas admoestações; que a Igreja fosse de Cristo, por Cristo e para Cristo, e, jamais, um lugar de encontro social de um grupo fechado.
A paixão por sua família levava o Pr. Eliseo a viajar quilômetros para acompanhar "as façanhas" dos seus. Se uma filha sofresse uma cirurgia em outra cidade, lá estava ele. Se um neto precisasse de seus conselhos, lá estava ele. Se um/a amigo/a necessitasse de sua ajuda, lá estava ele. Incansável em seguir o mandamento que o Senhor da Vida lhe deu: Ama a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo. Dentre tantos destaques, fica o legado aos homens de boa vontade, Eliseo amou seu anjo, Teresinha, assim como Cristo ama sua igreja.
A paixão pelo ensino levou o Pr. Eliseo a "incucar" nas filhas, nos filhos, nas netas, nos netos, na família da fé, a verdade que liberta: Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida; ninguém vai a Deus se não por ele. Suas estórias e histórias, contadas e recontadas podiam parecer "coisa de velho", mas a sanidade do Pr. Eliseo o acompanhou até o último fôlego de vida. Ele não estava esquecido ou "caducando". Seu legado era pregar e testemunhar a vida plena que desfrutava em Deus.
O Pr. Eliseo andou com Deus. Seu relacionamento foi intenso e profundo. Enfim, aprouve ao Senhor da Vida atendê-lo em uma de suas orações - partir para as mansões celestes, de forma tranqüila, em paz: "quando alguém perguntar: Onde está o Eliseo? Já foi". Deus lhe chamou para a segunda vida, a Vida Eterna.
Andou Eliseo com Deus, e já não era, porque Deus o tomou para si.
Pr. Thiago Pacheco
(Neto)
[1]Sociedade Bíblica do Brasil. 2003; 2005. Almeida Revista e Atualizada - Com Números de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O conhecimento de Deus
“Senhor, tu me sondas e me conheces.” Salmo 139.1
(recomendação – leia também os versículos 2-12)
Este salmo expressa a confiança em Deus, o qual cuida com amor e grande zelo de seus filhos e filhas. Deus está presente em todos os momentos da vida humana, e essa verdade é que consola e ao mesmo tempo nos chama à responsabilidade. Ninguém consegue fugir da presença de Deus, ou esconder qualquer maldade de sua percepção, nem mesmo está só, para que não receba a graça abundante de Deus em sua vida
Ao pensar sobre essa experiência da graça de Deus, que nos leva a uma vivência pessoal com Deus, fortalece nossa confiança em Cristo, nos assegura que o perdão de Deus é eficaz e real, e que, sobretudo, nos alegra pela certeza, magnífica, da salvação; somos convidos a dar mais um passo, respondendo às perguntas: E agora? O que fazer? Reconhecendo a graça, como expressá-la?
Quando o salmista diz que Deus o conhece, ele não faz alusão aos títulos que possivelmente ele tivesse. Ele não diz que Deus sabia ser ele um rei, um profeta, um escritor, um teólogo, um administrador etc.. O poeta bíblico nos fala de outro tipo de conhecimento, aquele que transcende as nomenclaturas que nos dão, ou as que nós mesmos nos auto-intitulamos. Ele fala de relacionamento, íntimo e profundo, que só é experimentado mediante a ação graciosa de Deus em nós, pela mediação do Espírito Santo.
Nós somos desafiados a fazer o mesmo! Deus deseja que nos relacionemos com as pessoas, como expoentes da graça divina, como arautos dos céus, como discípulos e discípulas de Cristo; o único digno de abrir o livro da vida. Expressar a graça de Deus é re-conhecer que o autor da vida nunca nos olha pelo que possuímos ou adquirimos, mas pelo que somos. O conhecimento de Deus está direcionado a nós, de forma a nos auxiliar a crescer em graça e sabedoria, ou seja, caminharmos em direção à perfeição cristã.
Expresse a graça de Deus às pessoas através da sua oração e da sua ação. Estenda suas mãos aos céus, para interceder por alguém, mas, também, estenda-as para um amigo que precisa ser acolhido pela graça de Deus, através da sua vida. Que haja em nós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas (...)” – cf. Mt 9.36.
Que Deus nos abençoe.
Pr. Thiago Pacheco
(recomendação – leia também os versículos 2-12)
Este salmo expressa a confiança em Deus, o qual cuida com amor e grande zelo de seus filhos e filhas. Deus está presente em todos os momentos da vida humana, e essa verdade é que consola e ao mesmo tempo nos chama à responsabilidade. Ninguém consegue fugir da presença de Deus, ou esconder qualquer maldade de sua percepção, nem mesmo está só, para que não receba a graça abundante de Deus em sua vida
Ao pensar sobre essa experiência da graça de Deus, que nos leva a uma vivência pessoal com Deus, fortalece nossa confiança em Cristo, nos assegura que o perdão de Deus é eficaz e real, e que, sobretudo, nos alegra pela certeza, magnífica, da salvação; somos convidos a dar mais um passo, respondendo às perguntas: E agora? O que fazer? Reconhecendo a graça, como expressá-la?
Quando o salmista diz que Deus o conhece, ele não faz alusão aos títulos que possivelmente ele tivesse. Ele não diz que Deus sabia ser ele um rei, um profeta, um escritor, um teólogo, um administrador etc.. O poeta bíblico nos fala de outro tipo de conhecimento, aquele que transcende as nomenclaturas que nos dão, ou as que nós mesmos nos auto-intitulamos. Ele fala de relacionamento, íntimo e profundo, que só é experimentado mediante a ação graciosa de Deus em nós, pela mediação do Espírito Santo.
Nós somos desafiados a fazer o mesmo! Deus deseja que nos relacionemos com as pessoas, como expoentes da graça divina, como arautos dos céus, como discípulos e discípulas de Cristo; o único digno de abrir o livro da vida. Expressar a graça de Deus é re-conhecer que o autor da vida nunca nos olha pelo que possuímos ou adquirimos, mas pelo que somos. O conhecimento de Deus está direcionado a nós, de forma a nos auxiliar a crescer em graça e sabedoria, ou seja, caminharmos em direção à perfeição cristã.
Expresse a graça de Deus às pessoas através da sua oração e da sua ação. Estenda suas mãos aos céus, para interceder por alguém, mas, também, estenda-as para um amigo que precisa ser acolhido pela graça de Deus, através da sua vida. Que haja em nós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas (...)” – cf. Mt 9.36.
Que Deus nos abençoe.
Pr. Thiago Pacheco
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Construcción adelante
Léase 1ª a los Corintios 13.4-7
Estando persuadido de esto, que el que comenzó en vosotros la buena obra la perfeccionará hasta el día de Jesucristo. -Filipenses 1.6
MIENTRAS manejaba hacia mi destino, estaba enojada por la discusión que había sostenido con mi esposo la noche anterior. Estaba segura de que tenía la razón, pero él nunca lo admitiría. Mi frustración aumentó cuando pasé un rótulo anaranjado de precaución que decía: «Construcción adelante». Iba retrasada e irritada por la demora por tener que manejar despacio. Mientras me movía lentamente por el desierto, le dije a Dios cuán enojada me sentía. Después de unos momentos, tiernamente, Dios me susurró que al igual que la carretera por la que estaba transitando, mi esposo está «en construcción» y que necesito ser paciente con él.
Pensé nuevamente en la discusión, pero esta vez desde la perspectiva de mi esposo. Estaba horrorizada por mi falta de amor. Estaba avergonzada de pedir perdón, pero luego vi cuán paciente y tierno Dios había sido conmigo. Me percaté de que yo también estoy en proceso de construcción, y recibí el perdón de Dios con gratitud. El perdonar a mi esposo fue más fácil cuando comprendí cuánto más Dios me ha perdonado.
Sa. Karri Howard (Nuevo México, EUA)
Obrigado Glenn por comparitlhar conosco!
Estando persuadido de esto, que el que comenzó en vosotros la buena obra la perfeccionará hasta el día de Jesucristo. -Filipenses 1.6
MIENTRAS manejaba hacia mi destino, estaba enojada por la discusión que había sostenido con mi esposo la noche anterior. Estaba segura de que tenía la razón, pero él nunca lo admitiría. Mi frustración aumentó cuando pasé un rótulo anaranjado de precaución que decía: «Construcción adelante». Iba retrasada e irritada por la demora por tener que manejar despacio. Mientras me movía lentamente por el desierto, le dije a Dios cuán enojada me sentía. Después de unos momentos, tiernamente, Dios me susurró que al igual que la carretera por la que estaba transitando, mi esposo está «en construcción» y que necesito ser paciente con él.
Pensé nuevamente en la discusión, pero esta vez desde la perspectiva de mi esposo. Estaba horrorizada por mi falta de amor. Estaba avergonzada de pedir perdón, pero luego vi cuán paciente y tierno Dios había sido conmigo. Me percaté de que yo también estoy en proceso de construcción, y recibí el perdón de Dios con gratitud. El perdonar a mi esposo fue más fácil cuando comprendí cuánto más Dios me ha perdonado.
Sa. Karri Howard (Nuevo México, EUA)
Obrigado Glenn por comparitlhar conosco!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Reflexões Teológico-Cristãs na Modernidade e Pós-Modernidade
As mudanças sócio-políticas e econômicas, que a sociedade mundial vive, re-destacam as discussões acerca do papel gerador de sentido da religião e da ciência. A fase Moderna e Pós-Moderna detém o entrave entre o desaparecimento da religião e a ascensão da secularização. A luta entre o Misticismo e a Mística ganha destaque e preocupam teólogos e religiosos ao redor do mundo. Como lidar com os ataques da comercialização do sagrado, em relação ao dom de Deus inerente ao ser humano?
O valor, a qualidade, a importância que se dá às práticas e preceitos cristãos, é considerado como uma releitura dos valores humanos sob a ótica de Jesus Cristo. Dentre esses valores, emergiram as reflexões sobre a Bioética, a Sexualidade e a família, a Ética na vida socioeconômica, e a Ética na comunicação.
A Bioética, junção do saber científico e humanista, se dispõe a pensar de forma ética os avanços biológicos de forma que a sobrevivência seja garantida, sem perda dos valores básicos de todo ser humano. Pensar o início da vida humana, assim como o fim dela, e questões como saúde movimentam as reflexões sobre o respeito à vida humana. O problema da superpopulação, do aborto, das experiências com células-tronco, bem como, alcoolismo, AIDS e, finalmente, a morte, à historicidade e dignidade humanas.
A reflexão acerca do tema “sexualidade e a família” expõe alguns valores, como: a paternidade, as linguagens de amor, as dificuldades que afetam as famílias e a homossexualidade. Homem e mulher são companheiros e se atraem corporeamente, na contraposição dos sexos. Erroneamente reduz-se a sexualidade à “genitalidade”, mas ela se define na esfera afetiva, sob o ápice do amor. O fruto do amor conjugal são os filhos e filhas, que acolhidos e educados propagarão o compromisso sério com a vida. Infelizmente, a paternidade perde seu caráter autêntico e assume, em alguns setores, uma sistematização, exclusivamente, relacionada à fertilidade. Isso tudo gera problemas como famílias sem pai ou mãe, mães e pais solteiros, além de jovens prematuros contraindo o matrimônio. Enfim, a questão homossexual também se depara com as reflexões sobre sexualidade e família. A tensão entre respeitar o individuo e suas decisões, com a defesa dos valores cristãos, oficialmente, aceitos, também gera instabilidade e desconforto no seio das famílias e na forma como elas lidam com sua sexualidade.
A Ética na vida socioeconômica e na comunicação são reflexões muito atuais e que ganham destaque constante, ao se relacionarem com: o liberalismo, o androcentrismo, a destinação universal dos bens, a política, o autoconhecimento etc. A palavra, como meio privilegiado de comunicação, deve se preocupar com a busca e respeito à verdade. A sociabilidade expandida, dos dias atuais, deve considerar a “máquina” da propaganda, como instrumento de progresso da verdade e da solidariedade, e não, de forma antiética, meio de manipulação das massas.
O liberalismo, a alienação e a rejeição da ética precisam ser contrapostas ao pensamento social cristão. A reflexão ponderada a respeito da globalização, das exigências do mercado, e do direito primordial de cada ser humano precisam culminar em uma cultura global de solidariedade. A difusão de uma justiça distributiva poderá aumentar o nível de famílias assistidas pela saúde e bem-estar, e, assim, promover o avanço socioeconômico coletivo, de forma sadia.
Cremos que se reflexões, como as apresentadas, fossem mais cotidianamente sugeridas e difundidas, as sociedades ao redor do mundo, assim como toda a humanidade, e a criação, poderiam experimentar de uma melhora significativa e gradual. Não cremos ser possível a resolução de todas as diferenças e entraves políticos, culturais, religiosos e econômicos entre todas as pessoas, mas é, certamente, possível a redução drástica das desigualdades sociais, da discriminação entre etnias e a exploração do próximo.
Por isso, finalizamos citando o ensinamento registrado no Evangelho segundo Mateus: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo"
O valor, a qualidade, a importância que se dá às práticas e preceitos cristãos, é considerado como uma releitura dos valores humanos sob a ótica de Jesus Cristo. Dentre esses valores, emergiram as reflexões sobre a Bioética, a Sexualidade e a família, a Ética na vida socioeconômica, e a Ética na comunicação.
A Bioética, junção do saber científico e humanista, se dispõe a pensar de forma ética os avanços biológicos de forma que a sobrevivência seja garantida, sem perda dos valores básicos de todo ser humano. Pensar o início da vida humana, assim como o fim dela, e questões como saúde movimentam as reflexões sobre o respeito à vida humana. O problema da superpopulação, do aborto, das experiências com células-tronco, bem como, alcoolismo, AIDS e, finalmente, a morte, à historicidade e dignidade humanas.
A reflexão acerca do tema “sexualidade e a família” expõe alguns valores, como: a paternidade, as linguagens de amor, as dificuldades que afetam as famílias e a homossexualidade. Homem e mulher são companheiros e se atraem corporeamente, na contraposição dos sexos. Erroneamente reduz-se a sexualidade à “genitalidade”, mas ela se define na esfera afetiva, sob o ápice do amor. O fruto do amor conjugal são os filhos e filhas, que acolhidos e educados propagarão o compromisso sério com a vida. Infelizmente, a paternidade perde seu caráter autêntico e assume, em alguns setores, uma sistematização, exclusivamente, relacionada à fertilidade. Isso tudo gera problemas como famílias sem pai ou mãe, mães e pais solteiros, além de jovens prematuros contraindo o matrimônio. Enfim, a questão homossexual também se depara com as reflexões sobre sexualidade e família. A tensão entre respeitar o individuo e suas decisões, com a defesa dos valores cristãos, oficialmente, aceitos, também gera instabilidade e desconforto no seio das famílias e na forma como elas lidam com sua sexualidade.
A Ética na vida socioeconômica e na comunicação são reflexões muito atuais e que ganham destaque constante, ao se relacionarem com: o liberalismo, o androcentrismo, a destinação universal dos bens, a política, o autoconhecimento etc. A palavra, como meio privilegiado de comunicação, deve se preocupar com a busca e respeito à verdade. A sociabilidade expandida, dos dias atuais, deve considerar a “máquina” da propaganda, como instrumento de progresso da verdade e da solidariedade, e não, de forma antiética, meio de manipulação das massas.
O liberalismo, a alienação e a rejeição da ética precisam ser contrapostas ao pensamento social cristão. A reflexão ponderada a respeito da globalização, das exigências do mercado, e do direito primordial de cada ser humano precisam culminar em uma cultura global de solidariedade. A difusão de uma justiça distributiva poderá aumentar o nível de famílias assistidas pela saúde e bem-estar, e, assim, promover o avanço socioeconômico coletivo, de forma sadia.
Cremos que se reflexões, como as apresentadas, fossem mais cotidianamente sugeridas e difundidas, as sociedades ao redor do mundo, assim como toda a humanidade, e a criação, poderiam experimentar de uma melhora significativa e gradual. Não cremos ser possível a resolução de todas as diferenças e entraves políticos, culturais, religiosos e econômicos entre todas as pessoas, mas é, certamente, possível a redução drástica das desigualdades sociais, da discriminação entre etnias e a exploração do próximo.
Por isso, finalizamos citando o ensinamento registrado no Evangelho segundo Mateus: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo"
O avanço da AIDS no mundo. O que estamos fazendo?
A AIDS foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York. Eles apresentavam sarcoma de Kaposi , pneumonia e comprometimento do sistema imune Isso levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível.
Embora não se saiba ao certo qual a origem do HIV-1 e 2, sabe-se que uma grande família de retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos, na África sub-Sahariana. O vírus da imunodeficiência símia (SIV), que infecta uma subespécie de chimpanzés africanos, é 98% similar ao HIV-1, sugerindo que ambos evoluíram de uma origem comum.
“O mundo está perdendo a guerra contra a AIDS”. As regiões mais pobres do planeta são as mais afetadas. Essa foi a constatação de um estudo elaborado pelo UNAIDS . Os resultados da pesquisa mostram que a epidemia pode estar, vagarosamente, diminuindo no mundo, mas as taxas de infecção ainda são crescentes. Em 2007 o número de pessoas vivendo com o HIV aumentou para 33,2. Estima-se que 2,5 milhões de pessoas foram infectadas pela primeira vez com o vírus em 2007 e que 2,1 milhões morreram no mesmo ano.
A África subsaariana continua sendo a região mais afetada. Acredita-se que 1,7 milhões de pessoas foram infectadas pela primeira vez na região em 2007. Em seguida, 4,9 milhões na Ásia. A América Latina segue com números estáveis. Cerca de 100.000 pessoas forma infectadas em 2007, totalizando um número de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas.
O Boletim Epidemiológico 2007 apresenta dados sobre a proporção de pessoas que continuaram vivendo com AIDS em até cinco anos após o diagnóstico. O estudo foi feito com base no número de pessoas identificadas com a doença em 2000. Os dados apontam que, cinco anos depois de diagnosticadas, 90% das pessoas com AIDS no Sudeste estavam vivas. Nas outras regiões, os percentuais foram de 78%, no Norte; 80% no Centro Oeste; 81%, no Nordeste; e 82%, no Sul.
A análise dos dados mostra, ainda, que 13,9% dos indivíduos diagnosticados com AIDS no Norte, em 2000, haviam morrido em até um ano após a descoberta da doença. No Centro Oeste, o percentual foi de 12,7% e no Nordeste, de 12,1%. Na região Sul, o indicador cai para 9,1% e no Sudeste, para 3%. A média do Brasil foi de 6,1%. Em números absolutos, o Brasil registrou 192.709 óbitos por AIDS, de 1980 a 2006.
De acordo com o Boletim, de 1980 a junho de 2007, foram notificados 474.273 casos de AIDS no País – 289.074 no Sudeste, 89.250 no Sul, 53.089 no Nordeste, 26.757 no Centro Oeste e 16.103 no Norte. No Brasil e nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a incidência de AIDS tende à estabilização. No Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos.
Dentre as pessoas com maior índice de contaminação, estão os homens com idade entre 25 e 44 anos. Todavia, o número de mulheres infectadas, principalmente, mulheres com relacionamentos estáveis cresce nos últimos anos. Os números variam de acordo com a região. Na África, o número de homens infectados é muito superior ao das mulheres , porém, na América do Sul essa diferença está em constante declínio .
É possível identificar, baseados na exposição acima, que existe uma necessidade grande, na sociedade atual, de parceria entre a comunidade, os órgãos públicos e as instituições religiosas. Um diálogo que trate de forma séria e clara do avanço da AIDS, e do preconceito sofrido pelos portadores e portadoras do vírus HIV.
A Bíblia relata, no Evangelho segundo João, capítulo 10, versículo 10, as palavras de Jesus: “(...) eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” . O autor H. Richard Niebuhr diz: “Na verdade, a Igreja mesma deve ser descrita nestes termos como a comunidade que responde ao Deus-em-Cristo e ao Cristo-em-Deus” . As palavras descritas acima refletem a coerência do pensamento de Deus para com o ser humano e a expectativa presente sobre o papel da igreja.
Cremos que poderíamos traduzir a última palavra de Jesus, como: dignidade. Essa dignidade é explicitamente revogada a partir do momento em que se constata a infecção pelo vírus HIV. As pessoas contaminadas pelo vírus são expostas ao próprio preconceito e medo, assim como à angústia da solidão e da vergonha. Quando se pensa em contaminação pelo vírus da AIDS – termo comumente usado – associa-se essa idéia ao conceito de promiscuidade ou à dependência química.
A igreja cristã precisa, nesse momento de profunda necessidade de apoio, se portar como uma comunidade responsável para com Jesus e sua declaração. Entender que a “vida abundante”, ou a dignidade – como chamaremos aqui – é princípio do Reino de Deus e que só se é possível experimentar da salvação de Deus, quando esse resgate perpassa todas as áreas da vida do ser humano.
O autor H. Richard Niebuhr ainda diz que: “Torna-se claro que o conteúdo da responsabilidade da Igreja é amplamente determinado pela natureza daquele para quem ela presta contas. Desde que é Deus-em-Cristo para quem ela responde, o conteúdo de sua responsabilidade é universal” . Essa afirmação faz emergir um questionamento: Por que há um silêncio contínuo da igreja cristã em relação ao avanço da AIDS no mundo? Por que não há manifestações em prol das pessoas que necessitam de vida abundante? Por que não há forte engajamento da igreja cristã, no Brasil, pelos direitos de igualdade, respeito e justiça para as pessoas acometidas pela AIDS?
Uma Pastoral da AIDS deve ser mais que palavras, ou um mero livretinho de consulta. Deve sim, funcionar como orientadora de ações concretas que promovam a inserção das pessoas infectadas com o vírus HIV na sociedade e na comunidade de fé.
No livro Pastoral Urbana, a Profa. Dra. Magali Cunha afirma que: “A indiferença em relação às demandas sociais pode ser identificada no fato de bom número das igrejas permanecerem fechada durante roda a semana” . Essa indiferença é manifesta nas portas fechadas e nas “portas fechadas”. Na falta de manifestações de apoio, de visitação a centros de tratamento de pessoas com AIDS, na conscientização da comunidade de fé. “Igrejas fechadas” são rostos, sorrisos e abraços “fechados” às pessoas que precisam e tem direito à vida abundante em Jesus.
É tempo de dizermos: Eis-nos aqui!
Embora não se saiba ao certo qual a origem do HIV-1 e 2, sabe-se que uma grande família de retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos, na África sub-Sahariana. O vírus da imunodeficiência símia (SIV), que infecta uma subespécie de chimpanzés africanos, é 98% similar ao HIV-1, sugerindo que ambos evoluíram de uma origem comum.
“O mundo está perdendo a guerra contra a AIDS”. As regiões mais pobres do planeta são as mais afetadas. Essa foi a constatação de um estudo elaborado pelo UNAIDS . Os resultados da pesquisa mostram que a epidemia pode estar, vagarosamente, diminuindo no mundo, mas as taxas de infecção ainda são crescentes. Em 2007 o número de pessoas vivendo com o HIV aumentou para 33,2. Estima-se que 2,5 milhões de pessoas foram infectadas pela primeira vez com o vírus em 2007 e que 2,1 milhões morreram no mesmo ano.
A África subsaariana continua sendo a região mais afetada. Acredita-se que 1,7 milhões de pessoas foram infectadas pela primeira vez na região em 2007. Em seguida, 4,9 milhões na Ásia. A América Latina segue com números estáveis. Cerca de 100.000 pessoas forma infectadas em 2007, totalizando um número de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas.
O Boletim Epidemiológico 2007 apresenta dados sobre a proporção de pessoas que continuaram vivendo com AIDS em até cinco anos após o diagnóstico. O estudo foi feito com base no número de pessoas identificadas com a doença em 2000. Os dados apontam que, cinco anos depois de diagnosticadas, 90% das pessoas com AIDS no Sudeste estavam vivas. Nas outras regiões, os percentuais foram de 78%, no Norte; 80% no Centro Oeste; 81%, no Nordeste; e 82%, no Sul.
A análise dos dados mostra, ainda, que 13,9% dos indivíduos diagnosticados com AIDS no Norte, em 2000, haviam morrido em até um ano após a descoberta da doença. No Centro Oeste, o percentual foi de 12,7% e no Nordeste, de 12,1%. Na região Sul, o indicador cai para 9,1% e no Sudeste, para 3%. A média do Brasil foi de 6,1%. Em números absolutos, o Brasil registrou 192.709 óbitos por AIDS, de 1980 a 2006.
De acordo com o Boletim, de 1980 a junho de 2007, foram notificados 474.273 casos de AIDS no País – 289.074 no Sudeste, 89.250 no Sul, 53.089 no Nordeste, 26.757 no Centro Oeste e 16.103 no Norte. No Brasil e nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, a incidência de AIDS tende à estabilização. No Norte e Nordeste, a tendência é de crescimento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem uma epidemia concentrada, com taxa de prevalência da infecção pelo HIV de 0,6% na população de 15 a 49 anos.
Dentre as pessoas com maior índice de contaminação, estão os homens com idade entre 25 e 44 anos. Todavia, o número de mulheres infectadas, principalmente, mulheres com relacionamentos estáveis cresce nos últimos anos. Os números variam de acordo com a região. Na África, o número de homens infectados é muito superior ao das mulheres , porém, na América do Sul essa diferença está em constante declínio .
É possível identificar, baseados na exposição acima, que existe uma necessidade grande, na sociedade atual, de parceria entre a comunidade, os órgãos públicos e as instituições religiosas. Um diálogo que trate de forma séria e clara do avanço da AIDS, e do preconceito sofrido pelos portadores e portadoras do vírus HIV.
A Bíblia relata, no Evangelho segundo João, capítulo 10, versículo 10, as palavras de Jesus: “(...) eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” . O autor H. Richard Niebuhr diz: “Na verdade, a Igreja mesma deve ser descrita nestes termos como a comunidade que responde ao Deus-em-Cristo e ao Cristo-em-Deus” . As palavras descritas acima refletem a coerência do pensamento de Deus para com o ser humano e a expectativa presente sobre o papel da igreja.
Cremos que poderíamos traduzir a última palavra de Jesus, como: dignidade. Essa dignidade é explicitamente revogada a partir do momento em que se constata a infecção pelo vírus HIV. As pessoas contaminadas pelo vírus são expostas ao próprio preconceito e medo, assim como à angústia da solidão e da vergonha. Quando se pensa em contaminação pelo vírus da AIDS – termo comumente usado – associa-se essa idéia ao conceito de promiscuidade ou à dependência química.
A igreja cristã precisa, nesse momento de profunda necessidade de apoio, se portar como uma comunidade responsável para com Jesus e sua declaração. Entender que a “vida abundante”, ou a dignidade – como chamaremos aqui – é princípio do Reino de Deus e que só se é possível experimentar da salvação de Deus, quando esse resgate perpassa todas as áreas da vida do ser humano.
O autor H. Richard Niebuhr ainda diz que: “Torna-se claro que o conteúdo da responsabilidade da Igreja é amplamente determinado pela natureza daquele para quem ela presta contas. Desde que é Deus-em-Cristo para quem ela responde, o conteúdo de sua responsabilidade é universal” . Essa afirmação faz emergir um questionamento: Por que há um silêncio contínuo da igreja cristã em relação ao avanço da AIDS no mundo? Por que não há manifestações em prol das pessoas que necessitam de vida abundante? Por que não há forte engajamento da igreja cristã, no Brasil, pelos direitos de igualdade, respeito e justiça para as pessoas acometidas pela AIDS?
Uma Pastoral da AIDS deve ser mais que palavras, ou um mero livretinho de consulta. Deve sim, funcionar como orientadora de ações concretas que promovam a inserção das pessoas infectadas com o vírus HIV na sociedade e na comunidade de fé.
No livro Pastoral Urbana, a Profa. Dra. Magali Cunha afirma que: “A indiferença em relação às demandas sociais pode ser identificada no fato de bom número das igrejas permanecerem fechada durante roda a semana” . Essa indiferença é manifesta nas portas fechadas e nas “portas fechadas”. Na falta de manifestações de apoio, de visitação a centros de tratamento de pessoas com AIDS, na conscientização da comunidade de fé. “Igrejas fechadas” são rostos, sorrisos e abraços “fechados” às pessoas que precisam e tem direito à vida abundante em Jesus.
É tempo de dizermos: Eis-nos aqui!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
A sabedoria popular, sob a ótica do humor e da ironia, expressa nos provérbios bíblicos e ditos populares, pode ser percebida através da utilização da ferramenta da análise do discurso. Assim é possível explicitar as peculiaridades irônicas e humorísticas que perpassam as expressões sapienciais e culturais.
Os ditos e provérbios populares são expressão da sabedoria popular e, que como tal, contém as estratégias educacionais do lúdico, do humor e da ironia.
O francês Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe, um dos mais co-nhecidos clássicos da literatura mundial, registrou uma verdade que, de tão simples, esvai-se no tempo do esquecimento: ser sério contrapõe, em geral, o ser alegre.
Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão contas. E o dia todo repete: “Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!” E isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!
A alegria, segundo o dicionário Houaiss é: “estado de satisfação ou prazer; contenta-mento”. Esse estado ao qual nos referimos é inerente a todo ser humano, mas, constante-mente, suprimido pela perspectiva da formalidade social incutida no imaginário das pessoas; principalmente daquelas que se dedicam à posições de destaque nos mais diversos organismos integrantes da sociedade atual.
O humor – “estado de espírito; graça; comicidade” é um poder simbólico, ou seja, “poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem” . Essa qualidade é um dos grandes fatores caracterizadores do ser humano, em especial, da sociedade brasileira. A ironia – “sarcasmo; modo de expressão da língua em que há um contraste proposital entre o que se diz e o que se pensa” é parte desse poder invisível, do qual as pessoas se utilizam na fomentação e compartilhamento de idéias e princípios.
Ambos os elementos são membros da cultura brasileira, em destaque, e dialogam entre si, bem como com os demais elementos do qual essa cultura é dotada. Como relacionar esta reflexão à reflexão teológica? Dentre os muitos caminhos, uma leitura do humor nas Sagradas Escrituras revela-se interessante.
As Sagradas Escrituras, ou a Bíblia, são a regra de fé e conduta das pessoas que aderi-ram ao Cristianismo. A Bíblia é “o livro sagrado que compreende o Antigo e Novo Testa-mentos”. Segundo Mack B. Stokes, em sua obra As Crenças Fundamentais dos Metodistas: “Cremos na Bíblia e a exaltamos como o Livros dos livros” . Já para o Colégio Episcopal da Igreja Metodista, seus pastores e pastoras devem considerar a Bíblia como: “regra de fé e prática, registro inspirado e autorizado da revelação de Deus.” Num país como o Brasil, predominantemente católico romano, e com um índice de crescimento no número de protestantes, segundo nos afirma Ronaldo de Almeida, em seus estudos sobre o Trânsito Religioso no Brasil; e Religião na Metrópole Paulistana; a Bíblia, e os princípios por ela difundidos são elemento primordiais da cultura brasileira.
Poderíamos nos questionar a cerca da conectividade entre o humor, a ironia e as Sa-gradas Escrituras. Por certo, esses elementos se co-relacionam no âmbito cultural do imaginário comum do povo brasileiro, conforme notamos no discorrido acima, e na expressão sapiencial desse povo, verificada nos Ditos Populares, que se equivalem aos Provérbios Bíblicos.
Sem qualquer tentativa de diminuir a importância das Sagradas Escrituras, faço esses apontamentos para motivar os/as amigos/as a utilizarem essas ferramentas como estratégia de ensino e promoção da alegria.
Abraços.
Os ditos e provérbios populares são expressão da sabedoria popular e, que como tal, contém as estratégias educacionais do lúdico, do humor e da ironia.
O francês Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe, um dos mais co-nhecidos clássicos da literatura mundial, registrou uma verdade que, de tão simples, esvai-se no tempo do esquecimento: ser sério contrapõe, em geral, o ser alegre.
Eu conheço um planeta onde há um sujeito vermelho, quase roxo. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou uma estrela. Nunca amou ninguém. Nunca fez outra coisa senão contas. E o dia todo repete: “Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!” E isso o faz inchar-se de orgulho. Mas ele não é um homem; é um cogumelo!
A alegria, segundo o dicionário Houaiss é: “estado de satisfação ou prazer; contenta-mento”. Esse estado ao qual nos referimos é inerente a todo ser humano, mas, constante-mente, suprimido pela perspectiva da formalidade social incutida no imaginário das pessoas; principalmente daquelas que se dedicam à posições de destaque nos mais diversos organismos integrantes da sociedade atual.
O humor – “estado de espírito; graça; comicidade” é um poder simbólico, ou seja, “poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem” . Essa qualidade é um dos grandes fatores caracterizadores do ser humano, em especial, da sociedade brasileira. A ironia – “sarcasmo; modo de expressão da língua em que há um contraste proposital entre o que se diz e o que se pensa” é parte desse poder invisível, do qual as pessoas se utilizam na fomentação e compartilhamento de idéias e princípios.
Ambos os elementos são membros da cultura brasileira, em destaque, e dialogam entre si, bem como com os demais elementos do qual essa cultura é dotada. Como relacionar esta reflexão à reflexão teológica? Dentre os muitos caminhos, uma leitura do humor nas Sagradas Escrituras revela-se interessante.
As Sagradas Escrituras, ou a Bíblia, são a regra de fé e conduta das pessoas que aderi-ram ao Cristianismo. A Bíblia é “o livro sagrado que compreende o Antigo e Novo Testa-mentos”. Segundo Mack B. Stokes, em sua obra As Crenças Fundamentais dos Metodistas: “Cremos na Bíblia e a exaltamos como o Livros dos livros” . Já para o Colégio Episcopal da Igreja Metodista, seus pastores e pastoras devem considerar a Bíblia como: “regra de fé e prática, registro inspirado e autorizado da revelação de Deus.” Num país como o Brasil, predominantemente católico romano, e com um índice de crescimento no número de protestantes, segundo nos afirma Ronaldo de Almeida, em seus estudos sobre o Trânsito Religioso no Brasil; e Religião na Metrópole Paulistana; a Bíblia, e os princípios por ela difundidos são elemento primordiais da cultura brasileira.
Poderíamos nos questionar a cerca da conectividade entre o humor, a ironia e as Sa-gradas Escrituras. Por certo, esses elementos se co-relacionam no âmbito cultural do imaginário comum do povo brasileiro, conforme notamos no discorrido acima, e na expressão sapiencial desse povo, verificada nos Ditos Populares, que se equivalem aos Provérbios Bíblicos.
Sem qualquer tentativa de diminuir a importância das Sagradas Escrituras, faço esses apontamentos para motivar os/as amigos/as a utilizarem essas ferramentas como estratégia de ensino e promoção da alegria.
Abraços.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Os/as pequeninos/as
"Semelhantemente, são estes os semeados em solo rochoso, os quais ouvindo a palavra, logo a recebem com alegria. Mas eles não têm raiz em si mesmos, sendo, antes, de pouca duração; em lhes chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam."[1] Marcos 4.16-17
Nós precisamos cuidar dos/as pequeninos/as!
O Evangelista Marcos nos adverte sobre a importância de cuidar daqueles/as que se achegam à comunidade de fé, porque, por ainda serem novos/as na fé, estão mais propensos/as a perder a perspectiva do Reino de Deus, em razão da perseguição de Satanás as suas vidas.
Essas pessoas são alvos das investidas do mal, pois, segundo Soraya Junker, nunca se sabe se do meio delas não surgirão novos/as Abraãos, Déboras, Johns Wesley, Phebes Palmer. Homens e mulheres que mudarão a história da igreja cristã.
Nós que reconhecemos a importância do discipulado devemos atentar para a admoestação da Palavra de Deus e acolher os/as novos/as convertidos com todo amor e carinho!
Que Deus no abençoe.
[1]Sociedade Bíblica do Brasil. 2003; 2005. Almeida Revista e Atualizada - Com Números de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
Nós precisamos cuidar dos/as pequeninos/as!
O Evangelista Marcos nos adverte sobre a importância de cuidar daqueles/as que se achegam à comunidade de fé, porque, por ainda serem novos/as na fé, estão mais propensos/as a perder a perspectiva do Reino de Deus, em razão da perseguição de Satanás as suas vidas.
Essas pessoas são alvos das investidas do mal, pois, segundo Soraya Junker, nunca se sabe se do meio delas não surgirão novos/as Abraãos, Déboras, Johns Wesley, Phebes Palmer. Homens e mulheres que mudarão a história da igreja cristã.
Nós que reconhecemos a importância do discipulado devemos atentar para a admoestação da Palavra de Deus e acolher os/as novos/as convertidos com todo amor e carinho!
Que Deus no abençoe.
[1]Sociedade Bíblica do Brasil. 2003; 2005. Almeida Revista e Atualizada - Com Números de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
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