[1] 1 Coríntios 11.11-12. Sociedade Bíblica do Brasil. 2003; 2005. Almeida Revista e Atualizada - Com Números de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
terça-feira, 31 de março de 2009
Poder e Gênero na Terra da Fantasia
[1] 1 Coríntios 11.11-12. Sociedade Bíblica do Brasil. 2003; 2005. Almeida Revista e Atualizada - Com Números de Strong . Sociedade Bíblica do Brasil
sábado, 28 de março de 2009
Teologia Ecumênica das Religiões - TER
Assusta-me a abrangência da concepção. Mais ainda a necessidade de se negociar os valores básicos inerentes da sua crença. Por exemplo, segundo o que tenho estudado, a TER acredita que há salvação sem a necessidade de Jesus, ou seja, do reconhecimento de Jesus como salvador. Como cristãos é fundamental crermos em Jesus como o salvador e não somente como uma filosofia de vida.
Jesus é uma filosofia de vida? Sim! Tem muita gente que o segue assim e que está feliz por isso. Ótimo! Já é um grande avanço, afinal alguém aí tem coragem de dizer que ele não foi um bom exemplo? Mas, para os/as critãos/as espalhados "por esse mundão de Deus", além de filosofia de vida, Jesus é, também, o único e suficiente salvador e o (e não digo um, mas "O") caminho para Deus.
É por essas coisas que as pessoas rejeitam o ecumenismo. O motivo não é o ecumenismo em si, mas a exacerbação do conceito de mútua coperação e respeito. Ser ecumênico não é sair por aí cultuando com religiões não cristãs, nem mesmo abandonar suas crenças básicas. É reconhecer que "não é por força, nem por violência, mas pelo Espírito de Deus" que as coisas acontecem.
Sou ecumênico sim, graças a Deus! Mas, não largo ou abro mão de dizer: Jesus Cristo é o único salvador! Graças a Deus!
quinta-feira, 26 de março de 2009
Quem é o pai?
Alfie ficou famoso no Reino Unido e também no mundo todo após aparecer em uma reportagem no “The Sun” em que dizia que era pai de uma menina. Ele afirmava ter engravidado sua namorada Chantelle Steadman, de 15 anos.
O garoto "assumiu" a criança, apesar de admitir não saber como a iria sustentar.
O jornal “The Mirror”, porém, publicou nesta quinta-feira (26) que o exame de DNA mostra que ele não é o pai biológico de Maisie Roxanne, que nasceu em 9 de fevereiro.
A dúvida sobre a paternidade surgiu após três outros jovens terem afirmado que poderiam ser o pai do bebê. Bravo, Alfie disse que iria fazer o exame de DNA “para calar a boca das pessoas”.
Alfie tinha certeza sobre a paternidade após ter ouvdor da boca da namorada que havia sido o único namorado e que ela havia perdido a virgindidade com ele. Os dois tiveram apenas uma relação sexual.
Ainda em fevereiro, o site do “News of the World” publicou dois relatos de jovens britânicos, também menores de 18 anos, dizendo que haviam tido relações com Chantelle. “Não usamos camisinhas e depois descobri que ela estava saindo com mais rapazes. Para ser sincero, qualquer um pode ser o pai”, disse um dos jovens.
Já Tyler Barker, de 14 anos, garantiu que dormiu com Chantelle na cama dela. “Eu espero que não seja eu o pai”, falou na ocasião.
Caim e Abel - Na versão Metodista
Dessa forma, no contexto metodista, os dois irmãos são: Evangelista Social e Avivalista (eu quero denominá-los assim, sem preconceitos ou teores pejorativos)
Cada um dos irmãos tenta agradar mais a Deus. Um "cai de cabeça" nas obras de piedade - jejum, oração, leitura da Bíblia, reclusão etc., outro "cai de cabeça" nas obras de misericórida - esmola, militância política, ênfase filosófica-sociológica como base teológica, abertura à secularização. (mais uma vez: SEM TEOR PEJORATIVO)
No meio dessa disputa estão bispos/as, pastores/as, leigos/as, professores/as e aqueles e aquelas que passam pela Igreja Metodista. Mesmo depois de tanto tempo, continua-se a perguntar: Quem é o melhor?
Meu questão é: Será que nós já não sabemos o final da história? Um dos irmãos acaba morto e o outro foge da família e de Deus! O que eu quero dizer com isso? Essa disputa é realmente necessária? Não dá para ambos os lados abrirem mão de algumas peculiaridades (após muito pensar sobre a melhor palavra para colocar aqui) desnecessárias no intuito de oferecer a Deus o sacrifício juntos? Será que não dá para praticar a misericórdia e a piedade de forma harmonioza, ou seja, num equilibrio em movimento?
Não dá para negar que as pessoas precisam de Jesus como Senhor e Salvador em suas vidas (se você discorda disso, como diria a Fiat: Está na hora de rever os seus conceitos! Mas vamos lá, defenda seu ponto de vista.), porém, não dá para negar que "saco vazio não para em pé" e que precisamos alimentar as pessoas (e não falo de assistencialismo - dar um prato de comida e pronto).
Não é possível quebrar o ciclo? Ainda que eu acredite que a história é cíclica, é possível que ela mantenha sua característica sem ser repetitiva, ou melhor, chata! É muito utópico imaginar Caim e Abel juntos adorando a Deus e arando a terra? Oferecendo holocausto e tratando dos ferimentos das ovelhas?
Eu acho que não! Vou lutar por isso!
quarta-feira, 25 de março de 2009
O filão religioso - Ricardo Gondim
Bom, vale a pena ler!
Vocês acham no blog: http://libertosparapensar.blogspot.com
Abs,
R$ 27 milhões por um trenzinho
Dois irmãos alemães afirmam ter construído a maior ferrovia de brinquedo do mundo com mais de sete quilômetros de comprimento. Batizada de Miniatur Wunderland (Terra das Maravilhas em Miniatura), a ferrovia tem 700 trens. Os cenários retratam regiões pitorescas dos Estados Unidos, Suíça, Escandinávia, Alemanha e os Alpes austríacos. A estrutura custou cerca de R$ 27 milhões para ser construída e está em exposição em Hamburgo, na Alemanha. Frederick e Gerrit Braun, de 41 anos, dizem que boa parte do dinheiro foi arrecadada com a venda de ingressos para a exibição do modelo original da ferrovia. Os irmãos contaram que começaram a construir a ferrovia em 2000, devido a uma paixão de infância. Eles acrescentaram que ainda não estão satisfeitos com o ‘brinquedo’ e esperam dobrar a extensão da ferrovia até 2014.
Não é por nada não, mas tem muita gente com muito dinheiro e, eu diria, sem saber o que fazer!!
Ninguém tem melhores idéias para os R$ 27 milhões?
Vocação Pastoral
(Jaime Kemp) [1]
O pastor Jaime Kemp, inquieta a todos e todas que se consideram vocacionados ao ministério pastoral, em especial, ao ministério ordenado. Concomitantemente, outras perguntas como: A vocação pastoral é fundamental no período contemporâneo? Em tempos de pós-modernidade e secularização, a vocação pastoral se mantém como resposta àqueles e àquelas que têm fome e sede de justiça?
A vocação pastoral, nos dias atuais, é questionada e desqualificada, devido ao descrédito de algumas pessoas ligadas ao ministério pastoral ordenado. Além disso, o desencantamento com as instituições religiosas [2], assim como, o aumento do número de pessoas que se autodenominam “sem religião”, agregam dificuldades, incertezas e medo às pessoas que se consideram vocacionadas ao ministério pastoral.
Diante de preocupações congruentes e divergentes em alguns pontos, questionamo-nos sobre: Como podemos definir vocação pastoral? Como podemos traçar os aspectos relacionados a tal vocação?
Segundo a Profa. Dra. Blanches de Paula: “A vocação (...) está intimamente relacionada com o processo de identificação que, por meio do trabalho, perpassa não só a dimensão profissional, mas também os significados dados à vida”[3]. Sob os argumentos anteriores, emerge uma pergunta: É possível se estabelecer padrões para a identificação e o trabalho daqueles e daquelas que são vocacionados e vocacionadas ao ministério pastoral?
[1] KEMP, Jaime. Pastores em perigo: ajuda para o pastor, esperança para a igreja. São Paulo: Sepal, 1996. p. 9.
[2] BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulinas, 1985.
[3] RENDERS, Helmut (org.). Vocação pastoral em debate. São Bernardo do Campo: Editeo, 2005. p. 122.
Escatologia - Expressões da Sociedade e da Comunidade de Fé
A sociedade moderna, ou pós-moderna, experimenta diversas influências e está constantemente exposta a elas. As pessoas, suas ideologias, ações e pensamentos perpassam o imaginário escatológico e apocalíptico, mesmo sob forte processo de secularização.As manifestações políticas e culturais das diversas sociedades são marcadas pelo imaginário do fim dos tempos, da destruição do “mundo” como o conhecemos. Por outro lado, várias sociedades crêem piamente que o mundo está melhorando e que o final dos tempos, antes certo, pode e será postergado.
Várias pessoas cometeram suicídio coletivo, na história de diversas sociedades e expressões religiosas, em decorrência do iminente final dos tempos. Na passagem do século XX para o XXI, inúmeras pessoas procuraram seus familiares distantes, promoveram reconciliações, em razão de entraves antigos, abrigaram-se em abrigos subterrâneos, venderam tudo o que tinham, fizeram “loucuras”. Todos esses acontecimentos foram motivados pela certeza da chegada do final dos tempos.
Músicas como: “A Cura”, de Lulu Santos, registram algumas das impressões escatológicas e apocalípticas que as pessoas têm, e expressam, mesmo através da arte. Por exemplo: “(...) toda certeza vã não sobrará pedra sobre pedra (...) imaginando de vez a noção, na qual se crê que o inferno é aqui (...)”. Outra expressão musical que faz referência ao imaginário debatido nesse trabalho é “Água de Luz”, de Djavan: “(...) fogo cuspiu, labareda, flora no mato, vereda, prata boiando nas águas do luar, clarão da espada afiada, a morte um dia há de chegar (...)”. Também podemos citar uma música muito conhecida em nossas igrejas, que diz: “Um dia lindo almejo eu encontrar, a eterna glória que prometida está. Gozo e alegria posso, então, sentir, pois Jesus Cristo já está por vir. Jesus virá, outra vez, aqui, Jesus virá mais outra vez aqui”.
Muitas abordagens teológicas partem da esperança vindoura, num outro mundo. Todavia, algumas teologias já partem da vida, e isso as leva a propor que Deus não interromperá a história da humanidade, mas interferirá nela. As perspectivas de promoção da vida e luta entre o bem e o mal se chocam constantemente na mente das pessoas, e na forma como elas lidam com a esperança futura.
Enquanto figuras públicas como Dalai Lama empenham-se em defender a vida e lutar pela promoção da paz, baseadas numa escatologia progressiva, personagens como George W. Bush se esmerem em se posicionar numa luta interminável entre o bem e o mal, mesmo em detrimento da vida de milhares de pessoas.
De certo, os momentos históricos são marcados por escatologias diferentes. Não há como imaginar uma escatologia diferente da de interrupção, manifesta nas músicas dos escravos. Que outra esperança haveria para eles que não uma redenção num outro mundo? Nos dias atuais, em tempos de “paz”, que razão há para se testemunhar uma escatologia que reforce a volta de Jesus Cristo e a redenção final no “céu”?
E você? O que pensa sobre tudo isso?John Wesley - por Ricardo Gondim
Reflexão — Pastor Ricardo Godim
terça-feira, 24 de março de 2009
Crônicas da Vida Moderna - A Louca Face do Poder
Louca? Sem dúvida alguma! Afinal, quem ousaria fazer coisas tais? Quem se arriscaria a destruir, perseguir, caluniar e, por que não dizer, matar aqueles e aquelas que se colocam no seu caminho e ameaçam sua existência milenar e “pacífica”? Desvairada! Insana!
Quem pode resistir a sua investida mortal? Atrai os opositores com destreza e singeleza, os envolve com seus doces, saborosos e incomparáveis prazeres que não há ser humano que o possa resistir. Como te quero e te desejo, mas como te odeio e desprezo. Com repulsa íntima te anseio a quilômetros de distância, mas como o fogo da paixão que incendeia e alimenta o ser apaixonado te busco cada vez mais e mais perto.
És minha perdição! Se tão somente pudesse ficar longe de ti e de todos os que te adoram, poderia eu sobreviver, viver em paz. Mas como fazê-lo? Para onde olho lá estás refletida nos olhos brilhantes de teus devotos. Maldita! Quando me olho pelas manhãs no espelho, lá estás também.
Quero me ver longe de ti! Meu Deus, não há jeito de me livrar dela? Nomeio-te louca, para que todos saibam que és. Não és simplesmente a louca face do poder. Tens nome, conhecido e muito bem sabido, desprezado, às vezes, inominado, porém, profundamente compartilhado por toda essa raça humana.
É tu, inveja! Surripia-nos a sanidade e engendra em nós seu veneno fatal que deturpa, engana, envolve e mata. És tu, inveja! A partir de hoje quero que saibas que não viverei mais para ti, nadarei contra a maré, serei um renegado, um foragido da tua lei. Agonize mesmo, escória putrefata. Já não te amo mais, já não te quero mais, sou livre de ti! Viverei de bem comigo, de bem com os outros. Alegrar-me-ei com o que tenho, e, também, com o que não tenho.
A partir de hoje: viverei!
Crônicas da Vida Moderna - Dá!
Alguém já cantou por aí: “te ver e não te querer é improvável, é impossível”. Pois bem, está aí uma das verdades mais básicas e inerentes ao ser humano; aquilo que as crianças, ainda de colo, expressam com uma simples palavrinha de duas letras: Dá!
Dá! Dá! Dá! É o que queremos, na verdade é só o que queremos, receber, ganhar, lucrar, e por aí vai. Nossa impulsividade, a ânsia de possuir, ainda que o alheio, perpassa nossa existência e coexistência. Pense bem, vamos lá, não seja cínico.
Bom, verdade seja dita, nem todas as pessoas são assim. Há aquelas, que por medo, respeito, coerção, ou seja lá o que for, refreiam esse desejo de dizer: DÁ! Claro que não posso afirmar que são mais felizes que nós, que já nos conscientizamos desse “espinho na carne”, como nos diria São Paulo. Afinal, vivem confinadas dentro de si mesmas, lutando incansavelmente para vencer a tentação de possuir o alheio. Deliram em suas fantasias de dizer: DÁ!; e ouvir: TOMA!
Por que não são como nós? Por que agonizam-se dentro de si, se é certo que esse desejo é eterno? Dizem elas que têm uma tal de consciência, que as orienta sobre o que fazer, como agir, diante da sociedade. Creio mesmo é que essa “talzinha” aí quer mesmo é mandar nessas pobres almas sedentas de satisfazer seu desejo.
Ops! Quem é você? O que? Mas eu já não dei cabo de ti faz tempo? Não! Não quero te ouvir. Me deixe!
Desculpe-me. Era a minha consciência querendo levantar do túmulo.