sábado, 11 de julho de 2009

Vida – um presente cotidiano

“No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.” Apocalipse 22.2

Atualmente, a palvra “cotidiano” recebe várias interpretações pejorativas, como: algo rotineiro; inerte; entediante. Todavia, a palavra também tranmite uma percepção de algo que se revela no dia-a-dia, que constantemete se manifesta e renova.

O texto bíblico de Apocalipse 22.2 nos traz essa percepção. A vida é uma dádiva que brota freqüentemente e que produz cura aos povos. Essa cura é exposta nas vertentes de reestabelecimento da saúde, mas também, no serviço prestado a alguém. Essa vida é um estado no qual o indivíduo está cheio, repleto de vitalidade, plenamente ativo; a vida que devota de Deus.

A vida, como presente do cotidiano, não é algo que vem do dia-a-dia, que se repete enfadonhamente, é, todavia, a expressão do cuidado diário de Deus. A renovação da plena vitalidade que nos enche e nos ativa corpo, alma e espírito (como já disse, não faço aqui uma tricotomia, mas uma distinção pedagógica) para desfrutar de tudo o que Deus nos dá para sermos felizes, alegres, completos. É essa renovação diária e vivificante que nos cura e restaura em nós a saúde emocional, psicológica, existencial e física.

Vale lembrar, que essa cura é ampla e nos impele a servir às pessoas ao nosso redor. A cura de Deus em nós nunca é intimista, mas, um dínamus que nos impele a servir ao nosso próximo, auxiliando-o em suas necessidades, como co-autores da vida manifesta de Deus.

A árvore da vida é de margem a margem do rio. O relato de João nos ajuda a perceber a magnitude da vida que nos alcança e nos ativa a aproveitar os momentos maravilhosos que Deus nos dá. Somos chamados/as a viver com toda a intensidade e alegria o cotidiano da vida que Deus nos dá, manifesta em nós e através de nós. O fruto contante e as folhas da árvore expressam o ideal de Deus - nos vivificar, assim como toda a humanidade, num processo mútuo de restauração da saúde holística e do cuidado universal.

Que essa experiência diária, cotidiana, vivifique em nós a alegria da vida e da salvação, e, também, nos motive a fazer o bem às pessoas, a tempo e fora de tempo.

Abraços,

Pr. Thiago Pacheco

Nenhum comentário:

Postar um comentário